O Crime da Doura (1904)

A 2 de outubro de 1904, aqui no afloramento rochoso designado de Pedras Ruivas, foi cometido um homicídio que mexeu com a pacatez de Viana do Castelo e atirou para a ribalta uma simples bordadeira de nome Maria das Dores Doura. Doura, como ficou conhecida, era uma mulher casada com filhos e com dotes na arte de confecionar bordados regionais, mantinha uma relação extraconjugal de alguns anos com um primo de nome José Gonçalves Douro, padeiro de profissão. A 18 de abril de 1901, José Gonçalves Douro elaborou um testamento onde nomeava como herdeira a sua prima e amante Doura mas com o passar dos anos o padeiro foi-se apercebendo da exploração e ponderou a sua anulação. Este foi o motivo que levou Doura a premeditar o homicídio de seu primo. A execução do crime foi praticada por Manuel Martins Soares, também conhecido por “Bravo”, a pedido de Doura que lhe prometeu uma quantia de dinheiro pelo feito. Como o romance não era segredo para os populares e Doura não se impediu de demonstrar desagrado público sobre a possível anulação do testamento, facilmente a polícia a identificou como suspeita. Doura e “Bravo” foram detidos e condenados. Após cumprir 18 anos de cativeiro, Doura voltou a sua casa em Santa Marta de Portuzelo. A 23 de setembro de 1937 foi internada na Congregação e Hospital de Velhos e Entravados de Nossa Senhora da Caridade, local onde faleceu aos 86 anos.

A 2 de outubro de 1904, aqui no afloramento rochoso designado de Pedras Ruivas, foi cometido um homicídio que mexeu com a pacatez de Viana do Castelo e atirou para a ribalta uma simples bordadeira de nome Maria das Dores Doura. Doura, como ficou conhecida, era uma mulher casada com filhos e com dotes na arte de confecionar bordados regionais, mantinha uma relação extraconjugal de alguns anos com um primo de nome José Gonçalves Douro, padeiro de profissão. A 18 de abril de 1901, José Gonçalves Douro elaborou um testamento onde nomeava como herdeira a sua prima e amante Doura mas com o passar dos anos o padeiro foi-se apercebendo da exploração e ponderou a sua anulação. Este foi o motivo que levou Doura a premeditar o homicídio de seu primo. A execução do crime foi praticada por Manuel Martins Soares, também conhecido por “Bravo”, a pedido de Doura que lhe prometeu uma quantia de dinheiro pelo feito. Como o romance não era segredo para os populares e Doura não se impediu de demonstrar desagrado público sobre a possível anulação do testamento, facilmente a polícia a identificou como suspeita. Doura e “Bravo” foram detidos e condenados. Após cumprir 18 anos de cativeiro, Doura voltou a sua casa em Santa Marta de Portuzelo. A 23 de setembro de 1937 foi internada na Congregação e Hospital de Velhos e Entravados de Nossa Senhora da Caridade, local onde faleceu aos 86 anos.

Localização

Código QR: Pedras Ruivas

Coordenadas

Lat: 41,6936177

Long: -8,8508163

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