Alimentadas pela ribeira de S. Simão, constituem uma zona de elevada importância ecológica.

As Lagoas de Vila Franca localizam-se na margem esquerda do estuário do rio Lima, na freguesia de Vila Franca, fazendo parte de uma importante zona húmida de essencial conservação, juntamente com a Veiga de S. Simão. São alimentadas pela ribeira de S. Simão, com cerca de 5 km de extensão, que aqui desagua.

Em termos ecológicos, esta zona húmida é uma das mais importantes do concelho, ocorrendo juncais, caniçais e bosques paludosos que requerem atenção e medidas de conservação específicas e pertinentes.

São utilizadas por variadas espécies de aves limícolas e aquáticas para alimentação e refúgio, sendo especialmente importantes na época da migração ou para aves invernantes.



Neste local, inserido na ZEC Rio Lima, ocorrem os habitats constantes da Directiva Habitats:

  • 1140 - Lodaçais e areais a descoberto na maré baixa
  • 1130 – Estuários
  • 1330 - Prados salgados atlânticos (Galuco-Puccianellietalia maritimae)
  • 1310 - Vegetação pioneira de Salicornia e outras espécies anuais das zonas lodosas e arenosas
  • 1320 - Prados de Spartina (Spartinion maritimae)
  • 1420 - Matos halófitos mediterrânicos e termoatlânticos (Sarcocornetea fruticosi)
  • 91E0* - Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae) - habitat prioritário.

As Lagoas de Vila Franca localizam-se na margem esquerda do estuário do rio Lima, na freguesia de Vila Franca, fazendo parte de uma importante zona húmida de essencial conservação, juntamente com a Veiga de S. Simão. São alimentadas pela ribeira de S. Simão, com cerca de 5 km de extensão, que aqui desagua.

Em termos ecológicos, esta zona húmida é uma das mais importantes do concelho, ocorrendo juncais, caniçais e bosques paludosos que requerem atenção e medidas de conservação específicas e pertinentes.

São utilizadas por variadas espécies de aves limícolas e aquáticas para alimentação e refúgio, sendo especialmente importantes na época da migração ou para aves invernantes.



Neste local, inserido na ZEC Rio Lima, ocorrem os habitats constantes da Directiva Habitats:

  • 1140 - Lodaçais e areais a descoberto na maré baixa
  • 1130 – Estuários
  • 1330 - Prados salgados atlânticos (Galuco-Puccianellietalia maritimae)
  • 1310 - Vegetação pioneira de Salicornia e outras espécies anuais das zonas lodosas e arenosas
  • 1320 - Prados de Spartina (Spartinion maritimae)
  • 1420 - Matos halófitos mediterrânicos e termoatlânticos (Sarcocornetea fruticosi)
  • 91E0* - Florestas aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae) - habitat prioritário.
Biodiversidade

Localização

As Lagoas de Vila Franca localizam-se na margem esquerda do estuário do rio Lima, na freguesia de Vila Franca.

Coordenadas

Lat: 41,693667

Long: -8,757306

Legenda
Tema
Ponto de interesse

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Biodiversidade

Biodiversidade

As Lagoas de Vila Franca são zonas de extrema importância para diversas espécies de aves aquáticas e limícolas, sejam residentes, invernantes ou migradoras. Uma das aves mais comuns observadas na ribeira e nas Lagoas é o guarda-rios (Alcedo atthis), ocorrendo também com frequência a galinha-d’água (Gallinula chloropus), a garça-real (Ardea cinerea), a garça-branca-pequena (Egretta garzetta) e o mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis). O pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major), o pica-pau-verde (Picus viridis), a fuinha-dos-juncos (Cisticola juncidis) e a espécie migradora águia-pesqueira (Pandion haliaetus) são exemplos de outras espécies que aqui ocorrem.

Este é ainda um ecossistema importante para variadas espécies de anfíbios, répteis, mamíferos e outros grupos biológicos, incluindo insectos, nomeadamente durante a época de reprodução. Ocorre, assim, uma diversidade considerável de outras espécies, como a gineta (Genetta genetta), a lontra (Lutra lutra), o coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus), a rã-verde (Pelophylax perezi), a salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra), a cobra-de-água-viperina (Natrix maura), a borboleta malhadinha (Pararge aegeria), a libélula-comum (Sympetrum striolatum), entre muitas outras.

Relativamente à flora, ocorrem bosques paludosos, com vegetação característica de galeria ripícola. Podem observar-se amieiros (Alnus glutinosa), salgueiros (Salix atrocinerea), freixos (Fraxinus angustifolia), carvalhos-comuns (Quercus robur), sanguinhos (Frangula alnus), sabugueiros (Sambucus nigra) e pilriteiros (Crataegus monogyna). Neste ecossistema, ocorrem também os juncos (Juncus spp.), a junça-marítima (Bolboschoenus maritimus), os caniços (Phragmites australis), as tábuas (Typha latifolia), a genciana-das-turfeiras (Gentiana pneumonanthe), a morraça (Spartina marítima), a Sarcocornia perennis, o nenúfar-branco (Nymphaea alba), entre outras espécies.

A proliferação de espécies invasoras neste ecossistema tem vindo a intensificar-se ao longo do tempo, colocando em risco os habitats e biodiversidade deste local. Relativamente à flora, a cana (Arundo donax), a acácia-de-espigas (Acacia longifolia) e a erva-das-pampas (Cortaderia selloana) são exemplos de exóticas invasoras que estão disseminadas neste local. Quanto à fauna, a espécie exótica invasora mais evidente é o lagostim-vermelho-do-Louisiana (Procambarus clarkii).

Descubra algumas das espécies que podem ser encontradas neste local, no separador "Multimédia".

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