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Autarquia inaugura 8º laboratório da Rede Escolar de Ciência em colaboração com Agrupamento de Escolas de Santa Maria Maior

A Câmara Municipal de Viana do Castelo inaugurou ontem o Laboratório de Propagação Vegetal de Espécies Nativas, o 8º laboratório da Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Científica, instalado na Escola EB2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires. O laboratório conta também com a primeira Jardineira Escolar do concelho.

Esta é uma unidade destinada à produção de espécies nativas de porte arbóreo, como o Carvalho, o Medronheiro, o Pinheiro ou o Salgueiro, mas também outras do estrato arbustivo como a Armeria pubigera, planta endémica da costa noroeste da Península Ibérica e que está classificada como vulnerável no Livro Vermelho da Flora Vascular Portuguesa.

Segundo o Vereador do Ambiente do Município, Ricardo Carvalhido, este Laboratório é cumulativamente uma unidade de promoção da educação e da literacia em ambiente escolar, para a conservação da natureza, mas também uma estrutura funcional de retaguarda ao programa de Recuperação Ecológica de Áreas Classificadas de Viana do Castelo, em curso, que está a erradicar a vegetação exótica invasora, substituindo-a por vegetação nativa.

Prevendo-se a produção anual de 10 a 15 mil plantas que irão renaturalizar os 13 Santuários da Natureza e da Cultura de Viana do Castelo, o Laboratório de Propagação Vegetal de Espécies Nativas contará com a presença diária da Jardineira Escolar, que ficará responsável pela dinamização do projeto educativo daquele laboratório.

Este documento fundacional, que está a ser elaborado numa colaboração entre o Agrupamento de Escolas de Santa Maria Maior, o Gabinete Florestal, o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental e o Gabinete de Gestão de Áreas Classificadas da Câmara Municipal, pretende estabelecer a educação para a conservação dos solos enquanto recurso natural patrimonial e insubstituível, e das espécies vegetais nativas, cuja conservação, para além da garantia do fundo genético autóctone, é também essencial para a conservação da fauna e uma garantia de ecossistemas equilibrados.

O Presidente da Câmara Municipal, José Maria Costa, relembrou que este é o 8º laboratório daquela que é a primeira Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Científica do país e que envolveu desde 2018, 320 turmas, mais de 7.500 alunos e 520 professores.

A Rede Escolar de Ciência já permitiu a realização de 150 atividades laboratoriais e mais de 160 saídas de campo, que implicaram mais de 10 mil kms de distância percorrida em autocarros disponibilizados pelo Município.

A Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Científica é constituída por 7 unidades laboratoriais instaladas nas escolas sede de agrupamento: Laboratório de processamento de amostras em sedimentologia, Laboratório de sondagem mecânica e geofísica, Laboratório de Comunicação de Ciência, Laboratório de processamento de amostras em petrologia, Laboratório de Microscopia e Petrografia, Laboratório de Fotogrametria e Laboratório da Memória.

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